A arrecadação federal brasileira atingiu um recorde histórico em setembro de 2024, somando R$ 203,17 bilhões, conforme divulgado pela Receita Federal. Esse valor representa um crescimento real de 11,61% em comparação com o mesmo mês de 2023, após ajustes pela inflação medida pelo IPCA. No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação alcançou R$ 1,93 trilhão, um aumento real de 9,68%.
O desempenho positivo foi impulsionado principalmente pela atividade econômica, segundo Claudemir Malaquias, chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita. Fatores atípicos, como a arrecadação extra relacionada à tributação de fundos exclusivos e a reoneração de combustíveis, também contribuíram para o resultado.
Além disso, houve uma receita extra de R$ 3,7 bilhões, devido à prorrogação dos prazos de recolhimento de tributos no Rio Grande do Sul, impactado por enchentes em abril e maio. A tributação de rendimentos de capital e a regularização de bens e direitos no exterior geraram arrecadações significativas, somando R$ 13 bilhões e R$ 7,67 bilhões, respectivamente, ao longo do ano.
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