Na madrugada desta quinta-feira (14), o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar desativou explosivos encontrados junto ao corpo de um homem na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o homem carregava artefatos em um cinto e uma mochila contendo um timer e um pino detonador em um pequeno extintor, ambos configurados como dispositivos explosivos.
Francisco morreu em uma explosão ocorrida na noite de quarta-feira (13). O Bope, com o auxílio de um robô especializado, fez uma varredura completa no local para neutralizar possíveis riscos de mais explosões. Após a análise, o corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), enquanto a Esplanada dos Ministérios foi bloqueada para o trânsito devido ao atentado.
O homem, natural de Santa Catarina, foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020, no município de Rio do Sul (SC), onde usou o nome de urna “Tiu França”. Em suas redes sociais, Francisco postava mensagens que reproduziam teorias conspiratórias anticomunistas, ligadas a movimentos como o QAnon, amplamente difundidos na extrema direita dos Estados Unidos. Em postagens recentes, ele anunciava uma série de atentados em Brasília, previstos para acontecer de quarta-feira (13) a sábado (16).
Francisco também ameaçou figuras públicas como o jornalista William Bonner, o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ex-presidentes José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, sugerindo que havia bombas direcionadas a esses alvos. Mensagens encontradas em seu WhatsApp indicam que ele planejava o atentado e manifestava intenções de praticar um ato de autoextermínio.
O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal, que, após ouvir testemunhas e agentes no local, registrou a ocorrência ainda na noite de quarta-feira.
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