O Tribunal Superior do Trabalho (TST) chamou a atenção ao destinar cerca de R$ 900 mil para um contrato que prevê a realização de serviços de coquetéis e coffee breaks ao longo de 2025. O documento, que será executado sob demanda, inclui itens de alto padrão como espumantes Chandon, filé mignon e risoto de tomate seco, além de vinhos renomados e uma ampla gama de bebidas e petiscos sofisticados.
Itens do Cardápio
O contrato especifica a inclusão de:
- Espumantes brut: Marcas como Chandon, Casa Perini e Miolo.
- Vinhos finos: Rótulos como Santa Helena e Argento.
- Petiscos: Canapés de brie ou gorgonzola e folhados com bacon e fios de ovos.
- Pratos principais: Filé mignon e risoto de tomate seco.
- Coffee breaks: Incluem cappuccinos, chocolates quentes, petit fours, entre outros.
O serviço também abrange a contratação de garçons e copeiros, além do fornecimento de utensílios, mesas e toalhas.
Justificativa do TST
Em nota, o TST afirmou que o orçamento atende eventos institucionais regulamentares, como:
- Solenidades da Ordem do Mérito Judiciário Trabalhista.
- Posse de ministros e da nova Administração do Tribunal.
- Congressos e seminários.
Segundo a Corte, o contrato é “utilizado por demanda”, ou seja, o valor total será gasto conforme a necessidade ao longo do ano.
Debate Sobre o Uso de Recursos Públicos
O anúncio gerou repercussão, com críticas à alocação de recursos públicos em um contrato de padrão tão elevado, especialmente em um cenário de desafios econômicos no país. Enquanto o TST defende a importância dos eventos institucionais, a sofisticação dos itens contratados suscita questionamentos sobre austeridade e eficiência na gestão pública.
Esse caso reacende a discussão sobre a transparência e a priorização de gastos em instituições públicas, com apelos por maior alinhamento entre custos e as condições econômicas enfrentadas pela população.
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