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Jornalista sugere membro do Hamas para Secom de Lula e gera indignação

Declaração polêmica de Breno Altman provoca críticas e acende debate sobre comunicação do governo

O jornalista Breno Altman, colunista do portal Brasil247, gerou forte reação nas redes sociais ao sugerir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeasse um membro do Hamas para comandar a Secretaria de Comunicação Social (Secom). A declaração foi publicada no domingo (19) em uma postagem nas redes sociais.

A polêmica declaração

Na publicação, Altman afirmou:

“O presidente Lula deveria ousar e chamar um estrangeiro para comandar a Secom: o responsável pela propaganda do Hamas. Há muito tempo, não se via uma organização que, além de valentia e heroísmo, é capaz de turbinar o mundo com suas imagens de combate e afeto.”

A fala gerou indignação, especialmente pelo histórico do Hamas, organização classificada como grupo terrorista por países como Estados Unidos, Israel e a União Europeia. A postagem de Altman ocorreu poucos meses após o ataque de 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas invadiram Israel, resultando na morte de ao menos 260 pessoas em um festival de música, além do sequestro de civis.

Nomeação na Secom e desvio de foco

A polêmica surgiu dias após Lula nomear o publicitário Sidônio Palmeira para a Secom, substituindo o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). A troca na pasta vinha ocorrendo sem grandes controvérsias, mas a declaração de Altman acabou desviando o foco do debate para o comentário provocativo.

Histórico de declarações controversas

Breno Altman já se envolveu em outras polêmicas. Em novembro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo ordenou que ele removesse cinco publicações consideradas ofensivas à comunidade judaica. Além disso, foi condenado a pagar R$ 20 mil por danos morais coletivos em uma ação movida pela Confederação Israelita do Brasil.

Em agosto de 2024, Altman recebeu uma condenação de três meses de prisão em regime aberto por injúria contra o economista Alexandre Schwartsman e o presidente da organização StandWithUs Brasil, André Lajst.

Repercussão e críticas

A declaração de Altman foi amplamente criticada por jornalistas, políticos e internautas. Muitos apontaram o tom provocativo da sugestão, enquanto outros destacaram o desrespeito ao sugerir um grupo classificado como terrorista para influenciar a comunicação do governo brasileiro.

O Hamas é considerado uma organização terrorista por diversos governos e está no centro de conflitos geopolíticos no Oriente Médio. A fala de Altman gerou questionamentos sobre os limites do discurso público e o papel da imprensa na cobertura de temas sensíveis.

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