O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está planejando uma campanha publicitária de até R$ 50 milhões para esclarecer a polêmica em torno da Instrução Normativa da Receita Federal, que envolvia o monitoramento das transações financeiras feitas por meio do Pix. A medida, que visava acompanhar movimentações superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, gerou uma repercussão negativa em todo o país, levando o governo a recuar e revogar a instrução.
Objetivo da Campanha
A campanha foi solicitada com o intuito de reforçar a narrativa de que o governo nunca teve a intenção de taxar as transações via Pix. O esclarecimento visa dissipar as dúvidas e controvérsias geradas pela proposta e corrigir os danos à imagem do governo. A reunião para o desenvolvimento da campanha está agendada para esta segunda-feira (20) entre os representantes do Palácio do Planalto e as quatro agências de publicidade contratadas pelo governo – Calia, Nacional, Propeg e Nova.
Reações e Críticas
O alto custo da campanha gerou novas críticas, especialmente de parlamentares e figuras públicas, que questionam o uso de recursos públicos para esclarecer o episódio. Um dos principais alvos do governo é o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), cujas postagens nas redes sociais sobre a polêmica viralizaram e alcançaram mais de 200 milhões de visualizações. No vídeo, Ferreira afirmou que o Pix não seria taxado, mas sugeriu que o monitoramento poderia abrir precedentes para uma futura taxação, o que foi rapidamente refutado pela administração.
Medidas Proativas do Governo
Em resposta à onda de críticas, o governo editou uma medida provisória na quinta-feira (16), que estabelece multas para quem cobrar taxas extras sobre os pagamentos feitos via Pix. Essa ação visa reforçar a defesa do sistema e combater as especulações sobre a possível taxação. Além disso, parlamentares aliados ao governo estão tomando medidas contra os opositores. O deputado André Janones (Avante-MG) propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os responsáveis pela divulgação de informações errôneas, enquanto o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) planeja um projeto de lei para criminalizar a disseminação de informações falsas sobre questões econômicas.
A Intensificação da Polêmica
O vídeo de Nikolas Ferreira gerou forte repercussão, colocando em evidência a polarização política em torno do tema. Ao afirmar que o monitoramento do Pix poderia levar a uma taxação futura, o deputado causou desconforto no governo, que reagiu com uma campanha de esclarecimento e medidas legislativas para controlar a narrativa. A situação continua a se desenrolar, com o governo se esforçando para recuperar a confiança da população e evitar maiores danos à imagem do sistema de pagamentos via Pix.
O desenrolar desta história continua, e a campanha publicitária será um dos pontos centrais da comunicação do governo nos próximos dias, tentando reduzir a confusão e esclarecer de vez os objetivos da Receita Federal.
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