Os Estados Unidos realizaram uma ofensiva aérea contra alvos do Estado Islâmico (ISIS) na Somália, resultando na morte de 48 integrantes do grupo terrorista, incluindo importantes comandantes. A investida, conduzida no último sábado, teve como foco seis alvos estratégicos localizados nas montanhas Al Miskaad e foi confirmada por fontes de segurança ao portal Garowe.
A ação representa um golpe significativo contra as operações do ISIS na região, impactando suas atividades de extorsão, contrabando e terrorismo.
Alvo principal: um líder jihadista
A ofensiva teve como objetivo eliminar um dos principais planejadores de ataques do ISIS na Somália. Segundo o governo norte-americano, ele atuava no recrutamento e direção de operativos terroristas na região e estava escondido em cavernas nas montanhas de Golis, em Puntlandia.
O Secretário de Defesa dos EUA afirmou que a operação foi bem-sucedida e que “a avaliação inicial indica que vários combatentes jihadistas foram neutralizados, sem registros de vítimas civis”.
Impacto na segurança da região
Os bombardeios atingiram as localidades de Qurac, Buqo, Wangable e Dhasaan, áreas onde há disputas entre o ISIS e o grupo Al Shabaab. Após os ataques, as forças de Puntlandia iniciaram uma operação terrestre, consolidando a eliminação de vários membros do Estado Islâmico, incluindo cinco comandantes e 12 combatentes estrangeiros.
O ministro de Segurança do estado autônomo de Puntlandia, Mahamud Aidid Dirir, classificou a operação como “um avanço significativo na luta contra o terrorismo”. As ações das forças locais também contaram com apoio da Etiópia e do Quênia, dois países que enfrentam ameaças crescentes do extremismo islâmico.
Plano meticuloso contra o terror
A investida militar foi planejada por meses, com estratégias minuciosamente elaboradas para capturar ou neutralizar os alvos. O principal objetivo era prender Bilal al-Sudani, um dos financiadores do ISIS e facilitador de suas operações na África e no Afeganistão. No entanto, a resistência jihadista levou à eliminação do alvo no confronto.
O Pentágono afirmou que a operação “fortalece a segurança dos EUA e de seus aliados” e “demonstra o compromisso inabalável com a proteção contra ameaças terroristas”.
Repercussão internacional
A ação militar reforça a estratégia dos Estados Unidos de combate ao terrorismo global, utilizando inteligência avançada e ataques cirúrgicos para desmantelar redes extremistas. A eliminação de lideranças jihadistas na Somália é vista como um avanço para a segurança internacional, enviando um recado claro: grupos terroristas que ameaçam a estabilidade global serão alvos de represálias contundentes.
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