O Brasil continua a administrar vacinas contra a covid-19 que não são a versão mais atual disponível, enquanto o governo de Lula aguarda a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para adquirir a formulação mais recente. O contrato com a farmacêutica Zalika Farmacêutica prevê o fornecimento de quase 60 milhões de doses até 2026, mas a vacina adaptada para a cepa JN.1 ainda não foi aprovada no país.
Atualmente, os postos de saúde oferecem vacinas para a variante Ômicron XBB.1.5, produzidas no final de 2023 e aprovadas no Brasil no início do ano seguinte. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já recomendou a atualização para a variante JN.1 em abril de 2024, pois esta se tornou a mais prevalente. A Anvisa, em setembro, aprovou o uso de vacinas adaptadas para a JN.1, com Pfizer e Moderna sendo as únicas empresas autorizadas até o momento.
Apesar de um contrato com a Zalika Farmacêutica para o fornecimento da vacina Covovax da Novavax, a versão adaptada para JN.1 ainda aguarda análise pela Anvisa. A Zalika solicitou a aprovação em 4 de dezembro, cumpriu os requisitos técnicos exigidos em 23 de dezembro e aguarda a conclusão da revisão, prevista para a primeira semana de fevereiro de 2025.
De acordo com as normas da Anvisa, vacinas antigas podem ser administradas até nove meses após a aprovação de uma nova versão, o que significa que as vacinas contra a variante XBB.1.5 ainda estão em circulação no Brasil.
O contrato com a Zalika estabelece o fornecimento de vacinas até 2026, com o governo podendo adquirir doses conforme a necessidade, para evitar o desperdício. A adesão à vacinação, no entanto, tem sido inferior ao esperado, com menos de 20% da população imunizada com quatro doses.
A vacinação contra a covid-19 foi incluída no cronograma de imunização para grupos prioritários, como crianças, idosos e grávidas. Idosos com mais de 60 anos devem receber uma dose a cada semestre, enquanto as grávidas devem ser vacinadas em todas as gestações. Crianças de 6 meses a 5 anos devem tomar de duas a três doses, dependendo do fabricante. Outros grupos prioritários, como indígenas, quilombolas, imunocomprometidos e trabalhadores da saúde, seguem o esquema especial do Programa Nacional de Imunização (PNI), com recomendações de doses de reforço periódicas.
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