A investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe de Estado tem tramitado no Supremo Tribunal Federal (STF) em ritmo acelerado, com um prazo significativamente menor em comparação a outros casos de grande repercussão, como o mensalão.
Segundo um levantamento do jornal Folha de S.Paulo, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e mais sete pessoas foi recebida pelo STF em apenas 36 dias. No caso do mensalão, o recebimento da acusação levou um ano e cinco meses — um intervalo 14 vezes maior.
O STF argumenta que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, tem conduzido a denúncia com a mesma celeridade aplicada a outros processos de sua responsabilidade. A PGR formalizou a acusação contra Bolsonaro no dia 18 de fevereiro de 2025. No dia seguinte, Moraes determinou a notificação dos investigados e estabeleceu um prazo de 15 dias para as defesas prévias.
Encerrado esse período em 7 de março, os autos foram imediatamente enviados ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, que teve cinco dias para se manifestar. Assim que a PGR defendeu o prosseguimento do caso, Moraes liberou o processo para julgamento na Primeira Turma do STF. O presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin, marcou a sessão para o dia 25 de março.
Em contraste, o processo do mensalão enfrentou entraves burocráticos, como a digitalização de 14 mil páginas do inquérito, o que retardou o acesso dos advogados às provas e atrasou a análise da denúncia. O STF só tornou réus os envolvidos em agosto de 2007, 17 meses após a apresentação da acusação.
O avanço célere do caso Bolsonaro reflete uma mudança na dinâmica do Judiciário brasileiro, que tem adotado maior agilidade em processos de repercussão nacional.
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