Diante do avanço da direita no Congresso e da possibilidade de o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, eleger uma bancada robusta no Senado Federal em 2026, o Partido dos Trabalhadores (PT) iniciou uma movimentação inédita: avaliar alianças com siglas de centro-direita para conter o crescimento bolsonarista e proteger a governabilidade e o Supremo Tribunal Federal (STF).
A preocupação central do PT é com a possível maioria conservadora que poderia ser construída no Senado, cenário que abriria caminho para pautas sensíveis, como processos de cassação de ministros do STF, além de dificultar aprovações de autoridades indicadas pelo Executivo, incluindo embaixadores e dirigentes de agências reguladoras.
Estratégia antecipada e pragmática
Segundo o presidente interino do PT, Humberto Costa, a legenda adotará o pragmatismo como linha de ação, priorizando a viabilidade eleitoral em vez de afinidade ideológica. “Onde houver viabilidade, o PT terá candidato. Onde não houver, vamos trabalhar com a busca por alianças”, afirmou.
Para estruturar esse plano, o partido antecipou a criação do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE), tradicionalmente instalado apenas no ano do pleito. A missão do GTE é fazer um mapeamento detalhado dos cenários estaduais para definir onde haverá candidaturas petistas e onde será necessário buscar coligações — mesmo com partidos de centro ou centro-direita.
Sul é desafio, Nordeste continua estratégico
O Sul do país é visto como o maior desafio da legenda, devido à baixa popularidade de Lula na região. Já o Nordeste, apesar de certa oscilação na aprovação ao governo federal, continua sendo o principal reduto eleitoral petista e deve concentrar candidaturas próprias.
Campanha ancorada em pautas sociais
A campanha ao Senado deverá se apoiar nas pautas econômicas e sociais do governo Lula. A comunicação, no entanto, será calibrada a partir do desempenho da gestão federal e do diagnóstico eleitoral estadual, que deve ser finalizado ainda neste mês.
Com o PL mirando ao menos 30 das 54 cadeiras em disputa no Senado, o PT aposta em uma estratégia ampla para preservar o equilíbrio institucional e garantir um Congresso menos hostil à sua agenda em 2027.
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