Em sessão do Congresso Nacional nesta terça-feira (17), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fez a leitura do requerimento (RQN 7/2025) que estabelece a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar um esquema de descontos indevidos nos benefícios do INSS.
O documento foi protocolado em 12 de maio pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT), acompanhado por 223 deputados e 36 senadores, superando o mínimo exigido – 171 deputados e 27 senadores.
A CPMI terá 15 deputados e 15 senadores titulares, com igual número de suplentes, e terá prazo de 180 dias para concluir os trabalhos, com recursos estimados em R$ 200 mil.
O que será investigado
Em abril, a Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal e CGU, revelou um esquema de descontos não autorizados em benefícios de aposentados e pensionistas, ocorridos entre 2019 e 2024, totalizando aproximadamente R$ 6,3 bilhões.
A maioria das vítimas são pessoas idosas e vulneráveis, que teriam sido impactadas por associações de classe que cobravam mensalidades sem autorização. Estima-se que o número de beneficiários afetados alcance 4,1 milhões.
Em 17 de junho, a PF realizou nova fase da operação em Sergipe, cumprindo mandados de prisão preventiva e apreensão de cinco imóveis avaliados em R$ 12 milhões.
Até agora, cerca de R$ 2,12 bilhões já foram identificados para ressarcimento, segundo o INSS; o governo planeja devolver os valores com recursos da União e usar bens bloqueados para recuperar o restante.
Repercussão política
Para os autores do requerimento, a CPMI é essencial para restaurar a confiança no sistema previdenciário e punir os responsáveis. O senador Esperidião Amin (PP‑SC) comentou que a comissão “não pode esconder a verdade” e defende a apuração dos fatos.
Já o governo federal, embora reconheça as falhas, afirma que a PF e a CGU já investigam o caso. O presidente do INSS, Gilberto Waller, declarou que ainda avalia o total lesado, estimando entre R$ 2 a 3 bilhões efetivos, dependendo do tempo prescrito.
Nesta quarta-feira (18), a CPMI avança para a escolha dos seus integrantes, e líderes articulam nomes para presidência e relatoria, com o senador Omar Aziz sendo cotado para presidir.
O próximo passo
Após a formação do colegiado, a CPMI poderá:
- Quebrar sigilos bancário e fiscal;
- Convocar investigados, incluindo ex-dirigentes do INSS, entidades associativas e atuais ministros;
- Requisitar documentos do Meu INSS, bancos e dados do governo;
- Ouvir autoridades como Wolney Queiroz (Previdência), PF e CGU.
Especialistas alertam que a investigação deve apurar não apenas os mecanismos do golpe, mas também corrupção institucional e brechas normativas que viabilizaram o esquema.
Por que importa:
- Protege aposentados e pensionistas, segmento vulnerável ao abuso financeiro.
- Restaura a confiança na Previdência, base do seguro social no Brasil.
- Pressiona para que a União devolva os valores e fortaleça os mecanismos de fiscalização no INSS.
- Frio intenso e ar seco marcam a quinta-feira (17) em Minas Gerais; BH amanhece com sensação térmica de 5°C
- STF mantém aumento do IOF, mas revoga cobrança sobre risco sacado
- Toffoli anula todos os atos da Lava Jato contra Alberto Youssef, mas mantém delação premiada
- Vereadores de Itabira sofrem acidente na BR-381 a caminho de BH; caso só veio à tona uma semana depois
- Aluna leva arma de airsoft para escola e colega é ferida no rosto em Brumadinho
Acidente Assassinato Belo Horizonte Betim BR-040 BR-262 BR-365 BR-381 Campeonato Mineiro Contagem Corpo de Bombeiros Crime Divinópolis Governador Valadares Grande BH Ibirité Ipatinga Itabira João Monlevade Juiz de Fora Lula Minas Gerais Montes Claros Nova Lima Patos de Minas Polícia Civil Polícia Federal Polícia Militar Polícia Militar Rodoviária Polícia Rodoviária Federal Previsão do Tempo Ribeirão das Neves Sabará Samu Santa Luzia Sete Lagoas Sul de Minas Gerais Triângulo Mineiro Tráfico Uberaba Uberlândia Vale do Aço Vale do Rio Doce Vespasiano Zona da Mata mineira
CLIQUE NO BANNER E ENTRE PRO NOSSO GRUPO
Para comentar as reportagens acesse; https://www.facebook.com/BHaovivoNews/ , https://x.com/Bhaovivonews e/ou https://www.threads.net/@bhaovivonews