O número de vítimas fatais do ataque terrorista ocorrido em uma casa de shows nos subúrbios de Moscou subiu para 115, de acordo com as autoridades russas, após a tragédia ocorrida na sexta-feira, 22 de março. O atentado, que envolveu pelo menos cinco atiradores armados, foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
O incidente ocorreu no Crocus City Hall, onde uma banda de rock realizava um show. Testemunhas relataram tiros e explosões no local, resultando em um cenário de caos e desespero. As autoridades russas informaram que 11 pessoas foram presas após uma perseguição de carro, incluindo quatro suspeitos de serem atiradores.
Imagens chocantes circularam nas redes sociais, mostrando os atiradores abrindo fogo contra a plateia e provocando incêndios no local. O número de vítimas ainda pode aumentar, pois muitas pessoas estão desaparecidas e o resgate ainda está em andamento.
Este é o primeiro grande ataque terrorista em Moscou em 11 anos e ocorre em um momento de intensificação das tensões devido à guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O presidente Putin recentemente reconheceu publicamente o conflito como uma guerra, e o ataque pode ter sido uma resposta ao aumento da retórica belicosa.
O incidente também levanta preocupações sobre a segurança na Rússia e a capacidade do governo em lidar com ameaças terroristas. A população está em choque e o país enfrenta um período de incerteza e medo, enquanto as autoridades buscam respostas e medidas para evitar futuros ataques.
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