A Dívida Pública Federal (DPF) registrou um aumento de 2,25% em fevereiro, atingindo o valor de aproximadamente R$ 6,595 trilhões, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (28). Esse crescimento foi impulsionado pelo baixo volume de vencimentos no período.
A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) também apresentou aumento, de 2,32%, alcançando R$ 6,319 trilhões em fevereiro. O Tesouro emitiu R$ 90,75 bilhões em títulos a mais do que resgatou no mês, principalmente em papéis corrigidos pela Selic. Esse incremento foi ainda mais fortalecido pela apropriação de R$ 52,37 bilhões em juros.
A emissão líquida de títulos contribuiu para o aumento do colchão da dívida pública, que passou de R$ 813 bilhões em janeiro para R$ 885 bilhões em fevereiro. Atualmente, esse colchão cobre 6,52 meses de vencimentos da dívida pública, que totalizam R$ 1.252,09 trilhão nos próximos 12 meses.
A composição da DPF também sofreu alterações, com a proporção dos papéis corrigidos pela taxa básica de juros subindo para 42,64% em fevereiro. Já a fatia de títulos prefixados aumentou para 23,14%, enquanto a parcela de títulos corrigidos pela inflação diminuiu para 29,77%.
No que diz respeito aos detentores da dívida pública, as instituições financeiras continuam sendo as principais, seguidas pelos fundos de investimento e pelos fundos de pensão. A participação dos estrangeiros teve uma leve queda em fevereiro, representando 9,8% do estoque total da dívida.