Arlene Graf, mãe de Bruno Graf, que faleceu devido a efeitos colaterais da vacina da AstraZeneca, se manifestou após a empresa reconhecer os possíveis efeitos colaterais raros de seu imunizante. Ela pediu que a farmacêutica indenize as famílias das vítimas, incluindo brasileiros e outras vítimas ao redor do mundo.
No Twitter, Arlene Graf questionou: “E no Brasil? AstraZeneca pegando pesado contra o caso Bruno Graf. Quando teremos justiça para os brasileiros e demais vítimas no mundo todo? Chega.” Sua declaração veio após a revelação de que uma ação coletiva foi movida contra a empresa por várias famílias, acusando-a de causar danos à saúde ou morte de pessoas vacinadas devido a efeitos colaterais.
A AstraZeneca admitiu que sua vacina pode causar síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS) em casos raros. Embora a empresa negue as acusações, ela pode ser obrigada a indenizar cada caso, conforme detalhado em um documento judicial submetido ao Tribunal Superior. A notícia surgiu após a divulgação dos lucros da empresa no primeiro trimestre de 2024, indicando um crescimento significativo.
O caso de Bruno Graf foi mencionado em um boletim epidemiológico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, que indicou que o jovem advogado faleceu devido a um quadro de trombose de sistema nervoso central com plaquetopenia associada, após receber a vacina da AstraZeneca. Sua morte foi objeto de investigação por autoridades de saúde em diversos níveis.