O comentário de Deltan Dallagnol sobre o encontro entre Dias Toffoli e José Dirceu levanta questões pertinentes sobre a relação entre juízes e réus, especialmente em um contexto onde há processos em curso. Ele destaca a aparente cordialidade entre Toffoli, que faz parte da 2ª Turma do STF, responsável por julgar casos relacionados à Lava Jato, e Dirceu, que é réu em processos nessa operação.
A presença de Dirceu e Toffoli em um evento conjunto, junto com outras figuras controversas como Cesar Asfor Rocha, em um contexto onde se discute justiça e anuário jurídico, pode suscitar questionamentos sobre possíveis influências políticas e relações pouco transparentes no sistema judiciário.
A nota publicada pela colunista social da Folha pode não ter abordado esses aspectos mais complexos da situação, e é compreensível que Dallagnol, com seu histórico no combate à corrupção, faça esse tipo de observação crítica, especialmente em um momento em que se discute a independência e a imparcialidade do Judiciário.