No primeiro ano da gestão do Presidente Lula, as principais empresas estatais brasileiras enfrentaram uma redução significativa de 24% em seus lucros combinados, totalizando R$ 182 bilhões. Esta queda foi liderada pela Petrobras, que experimentou uma diminuição de 33% em seus lucros, alcançando R$ 124,6 bilhões em comparação com o ano anterior.
Entre as empresas estatais analisadas, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal apresentaram perspectivas mais otimistas, registrando crescimentos nos lucros de 11,3% (totalizando R$ 35,5 bilhões) e 15,5% (totalizando R$ 10,6 bilhões), respectivamente. No entanto, o BNDES observou uma queda de 5% em seus lucros durante o mesmo período.
A Petrobras atribuiu sua performance negativa a fatores adversos do mercado internacional, incluindo a desvalorização do petróleo e a queda de 18% no preço do barril de Brent. Além disso, a empresa destacou margens reduzidas na comercialização de derivados e o aumento dos custos operacionais como contribuintes para sua redução de lucros.
O BNDES indicou que a venda de ações em 2022 foi um elemento que afetou a comparação dos resultados, conforme declarado à Folha de São Paulo. Sob a nova administração de Lula, o BNDES pretende expandir seu envolvimento como parceiro em empresas, com o CFO Alexandre Abreu enfatizando a escolha de não negociar ações como vantajosa para a instituição.