De acordo com a pesquisa Ipec divulgada nesta sexta-feira, a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu 5 pontos percentuais em comparação a dezembro, marcando o percentual mais baixo de “ótima” e “boa” desde o começo do terceiro mandato do petista.
Segundo a pesquisa, 33% dos 2 mil participantes avaliam o governo positivamente, uma queda em relação aos 38% de dezembro. A avaliação negativa, que engloba as respostas de “ruim” ou “péssimo”, variou dentro da margem de erro para 32%, em comparação a 30% em dezembro.
Há um ano, a pesquisa indicava uma avaliação positiva de 41% e uma negativa de 24%.
A pesquisa demonstrou flutuações dentro da margem de erro em relação à forma como Lula governa: 49% aprovam seu estilo de governança, uma ligeira queda em relação aos 51% registrados em dezembro, e 45% a desaprovam, um aumento em relação aos 43% na pesquisa anterior.
Outras pesquisas divulgadas ao longo desta semana, como a Genial/Quaest e a AtlasIntel, também captaram os movimentos de piora nos índices de avaliação do presidente.
A diminuição na avaliação favorável de Lula foi mais notada entre os apoiadores do petista para 2022, habitantes do Nordeste e do Sudeste, pessoas com salário familiar mensal de até 1 salário mínimo, os que se identificam como pretos e pardos, e as mulheres, bem como aqueles com nível de ensino médio.
As flutuações no nível de confiança ocorreram dentro da margem de erro, no entanto, a diferença entre os dois grupos se alargou. Na pesquisa atual, 45% afirmaram ter confiança no presidente – um declínio em relação aos 48% registrados em dezembro. Aqueles que não têm confiança aumentaram para 51%, frente aos 50% na pesquisa anterior.
Ao serem solicitados a comparar o governo de Lula com o de seu antecessor, Jair Bolsonaro, 30% dos entrevistados avaliaram que o atual está “melhor”, 30% afirmaram que está “igual” e 38% indicaram que está “pior”. A porcentagem daqueles que não souberam ou não responderam é de 3%, um aumento em relação aos 2% da pesquisa anterior.
Em relação à perspectiva do governo, 43% acreditam que está no “caminho certo”; 50% pensam que está no “caminho errado” e 7% estão incertos ou não responderam.