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USAID ordena destruição de documentos confidenciais em meio a desafios jurídicos

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) emitiu uma ordem para seus funcionários em Washington destruírem documentos confidenciais, utilizando trituradores ou incineração. A medida ocorre no contexto de desafios legais enfrentados pela administração de Donald Trump sobre o possível fechamento da agência.

A instrução foi dada por Erica Carr, secretária-executiva interina da USAID, por meio de um e-mail enviado a cerca de 36 colaboradores, que foram orientados a descartar documentos sigilosos, especialmente aqueles classificados como confidenciais ou “de cortesia”, provenientes de outras agências. A ação gerou preocupações entre ex-funcionários e diplomatas, que temem que a destruição dos registros possa afetar investigações e litígios em andamento.

O comunicado foi emitido em um momento tenso, com adversários da administração Trump tentando barrar o encerramento da USAID por via judicial. Defensores do governo, no entanto, alegam que a eliminação dos documentos é uma prática comum, adotada em situações de emergência, como em assaltos a embaixadas, e visa liberar espaço para operações de segurança, como a Alfândega e a Proteção de Fronteiras.

Preocupação com a Perda de Documentos Importantes

A Associação Americana de Serviços de Relações Exteriores expressou receio sobre a possível perda de documentos essenciais para litígios relacionados a contratos e subsídios da USAID. Harold Koh, ex-consultor jurídico do Departamento de Estado, alertou que destruir documentos fora de situações de emergência não é uma prática comum e que tal ação poderia prejudicar casos relacionados ao uso de recursos internacionais, que estão sob investigação judicial.

Em fevereiro, a administração Trump tomou medidas adicionais para reduzir o tamanho da USAID, retirando placas da sede da agência e dando aos funcionários um curto período para recolher seus pertences pessoais. Kel McClanahan, diretor do National Security Counselors, questionou o motivo da eliminação de documentos armazenados em cofres e sugeriu que o ato pode estar relacionado a uma tentativa de descartar provas que poderiam contestar a narrativa oficial do governo. McClanahan apelou aos Arquivos Nacionais para interromper a destruição dos documentos.

A USAID se encontra no centro de uma disputa política, com suas funções sendo enfraquecidas e ameaçadas pelo governo Trump, que busca encerrar a agência, responsável por projetos de ajuda internacional e diplomacia. O processo de destruição de documentos sigilosos pode agravar ainda mais as tensões em torno da agência e aumentar as preocupações sobre a transparência e a integridade das operações governamentais.

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