O bullying, caracterizado por atos de violência física, verbal ou psicológica, tem se tornado cada vez mais presente nas redes sociais brasileiras, criando um ambiente tóxico e perigoso para os usuários. Essa prática nefasta pode ter consequências devastadoras, incluindo o suicídio.
No Brasil, pesquisas indicam que cerca de 40% dos jovens já sofreram algum tipo de bullying virtual. Essa realidade cruel e alarmante coloca o país em segundo lugar no ranking mundial de cyberbullying, segundo dados da McKinsey
As vítimas de bullying virtual são frequentemente expostas a comentários ofensivos, humilhações públicas, cyberbullying e até mesmo perseguição online. Essa constante pressão psicológica pode levar ao desenvolvimento de transtornos como ansiedade, depressão e, em casos extremos, ao suicídio.
Em 2023, o Brasil registrou um aumento de 12% no número de suicídios entre jovens de 15 a 29 anos, segundo dados do Ministério da Saúde.
É importante ressaltar que o bullying, especialmente o virtual, pode ser um fator determinante para o desenvolvimento de pensamentos suicidas.
E é fundamental que pais, educadores e toda a sociedade se mobilizem para combater o bullying nas redes sociais, que são o “grande palco” onde ataques psicológicos e físicos, muitas vezes por perfis fakes e covardes, ocorrem hoje em dia – para além das ações offline. Assim, iniciativas de conscientização, educação digital e o estabelecimento de medidas de proteção online são essenciais para prevenir essa prática cruel e proteger a saúde mental dos jovens.
Denunciar casos de bullying virtual é vital. As plataformas digitais têm ferramentas em que os usuários podem reportar conteúdos abusivos, embora, convenhamos, quase sempre os comentários não são removidos e nada acontece. O melhor é bloquear e, se necessário, denunciar em uma delegacia de crimes cibernéticos, e até instaurar processos na Justiça Comum, por bullying, difamação e calúnia.
Por fim, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio gratuito e sigiloso 24 horas por dia pelo número 188 ou pelo site.
Combater o bullying nas redes sociais é uma responsabilidade de todos. Ao unirmos forças contra pessoas cruéis, preconceituosas, desrespeitosas e muitas vezes hipócritas, mesmo escondidas em perfis fakes (a polícia é capaz de descobrir quem está por trás desses perfis covardes e agressivos), podemos criar um ambiente digital mais seguro e inclusivo, protegendo a saúde mental dos jovens e prevenindo o suicídio, e ainda casos de ansiedade e depressão.
Não deixemos os caluniadores e difamadores impunes.
Em tempo: em minha opinião, não é necessário regulamentar a Internet, ferindo a Constituição Federal de 1988, visto que já existem leis contra ações nocivas nas redes, como Fake News, calúnia e difamação. Um governo regular as redes, sempre do seu ponto de vista de julgamento, é um meio para controlar a liberdade de expressão do povo, algo longe do que se entende por democracia (governo do povo, em seu conceito) de fato e de direito.