A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou, nesta segunda-feira (3/2), a primeira morte por febre amarela no estado em 2025. A vítima era moradora de Extrema, no Sul de Minas, mas as autoridades ainda investigam o local exato da contaminação.
Este é o segundo caso da doença registrado no atual período sazonal, que compreende notificações de julho de 2024 a junho de 2025. O primeiro foi identificado em 7 de janeiro: um homem de 65 anos, residente em Camanducaia, que segue internado em São Paulo para tratamento de um linfoma, mas sem risco de morte. A suspeita é que ele tenha contraído a doença em um sítio na região de Itapeva, onde já havia registros de epizootia – contaminação de animais em larga escala.
Alerta e ações preventivas
Minas Gerais está entre os quatro estados em alerta para o aumento da transmissão da febre amarela, conforme nota técnica do Ministério da Saúde divulgada no domingo (2/2). O governo recomenda a intensificação da vacinação e da vigilância epidemiológica, além do monitoramento da morte de macacos, que pode indicar a presença do vírus.
No último período sazonal (2023/2024), foram confirmadas duas mortes no país, uma delas ligada a Monte Sião, no Sul de Minas. Já entre 2016 e 2018, o estado viveu um dos piores surtos da doença.
Vacinação: principal forma de proteção
A vacina contra febre amarela é oferecida pelo SUS em todas as Unidades Básicas de Saúde. A cobertura vacinal em Minas Gerais está em 86,27% para crianças menores de um ano, abaixo da meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Em Itapeva, cidade com registros de epizootia, a taxa é ainda menor, 83,3%.
A imunização é recomendada para pessoas a partir de 9 meses, com duas doses para crianças menores de 5 anos e dose única para adultos até 59 anos não vacinados. Pessoas com mais de 60 anos devem passar por avaliação médica antes da aplicação.
Sobre a doença
Atualmente, a febre amarela circula no Brasil apenas no ciclo silvestre, transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Os últimos registros da forma urbana da doença ocorreram em 1942.
A infecção pode ser assintomática ou leve, mas casos graves podem evoluir para febre alta, icterícia, hemorragia e falência de órgãos. A taxa de letalidade entre pacientes que desenvolvem complicações varia de 20% a 50%. Diante de qualquer sintoma, o Ministério da Saúde orienta a busca imediata por atendimento médico.
Leia mais: Minas Gerais registra primeira morte por febre amarela em 2025- Polícia identifica e prende homem por roubo e agressão a idosa em Belo Horizonte
- Corpo de idosa desaparecida é encontrado dentro de rio em Rio Preto, MG
- Jovem é indiciado por matar mulher após briga de trânsito em Frutal, MG
- Homem é assassinado após ser chamado para ‘conversar’ em bar em Contagem, na Grande BH
- Homem é morto a tiros dentro de casa em Ribeirão das Neves, na Grande BH
Acidente Assassinato Belo Horizonte Betim BH BR-040 BR-262 BR-365 BR-381 Campeonato Mineiro Chuva Contagem Corpo de Bombeiros Crime Cruzeiro Defesa Civil EUA Governador Valadares Grande BH Inflação Ipatinga Itabira João Monlevade Juiz de Fora Lula Minas Gerais Norte de Minas Gerais Polícia Civil Polícia Federal Polícia Militar Polícia Militar Rodoviária Polícia Rodoviária Federal Previsão do Tempo Ribeirão das Neves Samu Santa Luzia STF Sul de Minas Gerais Triângulo Mineiro Tráfico Uberaba Uberlândia Vale do Aço Vale do Rio Doce Zona da Mata mineira
CLIQUE NO BANNER E ENTRE PRO NOSSO GRUPO
Para comentar as reportagens acesse; https://www.facebook.com/BHaovivoNews/ , https://x.com/Bhaovivonews e/ou https://www.threads.net/@bhaovivonews