A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) confirmou, nesta quinta-feira (13 de março), que o rompimento da barragem de contenção de água do Parque Lagoa do Nado, localizado no bairro Itapoã, região da Pampulha, em novembro de 2024, foi causado por falha humana. A estrutura, que tinha capacidade para armazenar 60 milhões de litros de água, colapsou após uma forte chuva, resultando no transbordamento de água para a avenida Pedro I, que ficou completamente alagada.
A Secretaria de Obras e Infraestrutura da PBH esclareceu, por meio de nota, que a análise dos documentos, depoimentos e outros elementos coletados ao longo da sindicância apontaram que não houve falhas estruturais na barragem. A falha foi relacionada à galeria do vertedouro, que estava parcialmente obstruída por três anteparos de madeira, conhecidos como “stop log”. Esses dispositivos, que foram removidos durante o período de chuvas para rebaixar o nível do reservatório, foram recolocados de forma inadequada, o que contribuiu para o rompimento da barragem.
A PBH informou que já está em andamento a execução de obras de limpeza, instalação de barreiras de sedimentos, recomposição dos taludes e implantação de um novo canal de drenagem na área afetada. A conclusão dessas intervenções está prevista para os próximos meses.
Além disso, a Prefeitura está preparando a licitação para a reconstrução do barramento, com contratação prevista para o segundo semestre de 2025, e as obras começarão após a conclusão do processo licitatório.
Vereador critica impacto ambiental e pede agilidade na recomposição da barragem
O vereador Wagner Ferreira (PV), membro da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de BH, lamentou os prejuízos ambientais causados pelo rompimento da barragem. Ele destacou a morte de diversos animais que habitavam o parque e o impacto irreparável à fauna e flora da região. O vereador também ressaltou que o parque não está mais sendo utilizado pela população como atalho entre os bairros Planalto e Itapoã.
Ferreira prometeu pressionar a PBH para agilizar o processo de recomposição da barragem. “Vamos colocar o Parque Lagoa do Nado como uma das prioridades da prefeitura e fiscalizar o andamento das obras. O rompimento foi um erro da PBH, o que torna a responsabilidade do órgão ainda maior”, afirmou o parlamentar.
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