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Municípios da Grande BH enfrentam colapso na saúde com avanço de doenças respiratórias

Santa Luzia é o mais recente município da Região Metropolitana de Belo Horizonte a decretar situação de emergência em saúde pública, diante do aumento expressivo de casos de doenças respiratórias, especialmente entre crianças. A medida, anunciada nesta sexta-feira (2 de abril) pelo prefeito Paulo Bigodinho, visa agilizar contratações e aquisição de insumos para lidar com a alta demanda nos serviços de saúde.

Segundo o prefeito, aproximadamente 45% dos pacientes atendidos na rede municipal de saúde são oriundos de outras cidades, como Belo Horizonte, Vespasiano e Ribeirão das Neves. “Vamos precisar da ajuda do governo do Estado para atender com eficiência”, afirmou Bigodinho.

O decreto de emergência permitirá a contratação de mais médicos e enfermeiros, além da compra de insumos e medicamentos. O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Gazeto, destacou que foi implantado um CTI pediátrico com 10 leitos e dobrado o número de médicos na UPA São Benedito e no Hospital Madalena. Além disso, estuda-se estender o horário de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) até as 21h.

Santa Luzia se junta a outras cidades da região metropolitana que já haviam adotado medidas semelhantes. Contagem, por exemplo, registrou um aumento de 136,9% nos atendimentos pediátricos por doenças respiratórias entre dezembro e abril, levando a prefeitura a decretar situação de emergência em maio de 2024. A cidade também ampliou o apoio pediátrico diante do aumento de casos.

Em nível estadual, Minas Gerais também decretou situação de emergência em saúde pública devido ao aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Até 26 de abril, o estado já havia registrado 26.817 internações por SRAG e 397 mortes no ano, sendo que crianças de até 1 ano e idosos acima de 60 anos compõem a maioria das internações.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça a importância da vacinação contra a influenza e a covid-19, especialmente entre crianças e idosos, para conter o avanço das doenças respiratórias. Apesar da disponibilidade dos imunizantes, a cobertura vacinal contra a gripe em Minas é de 34,34%, enquanto para a vacina bivalente contra covid-19 é de 23,3%, indicando baixa procura pela vacinação até o momento.

Com a chegada do outono e a aproximação do inverno, autoridades de saúde alertam para a necessidade de medidas preventivas, como a vacinação e o uso de equipamentos de proteção individual, para evitar o colapso dos serviços de saúde e proteger a população mais vulnerável.

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