Após um protestos no início da semana, na Câmara Municipal de Contagem e em frente à Prefeitura, a categoria deliberou, em assembleia, e votou pela greve a partir de sexta-feira (15).
Na quinta-feira (14), os professores retornaram às salas de aula para informar os alunos e a comunidade estudantil sobre a greve e os motivos que levaram à decisão dos trabalhadores.
Segundo Patrícia Pereira, presidente do SindUte Contagem, foram realizadas tentativas de diálogo com o governo municipal, porém sem sucesso.
Os trabalhadores exigem o pagamento integral do piso da educação para todos, tanto para o magistério quanto para o administrativo.
VIÉS POLÍTICO
O professor e pré-candidato a prefeito, Gustavo Olimpio (PSTU), enfatizou que a categoria exige que todas as escolas tenham professores e que o sistema seja flexível para permitir a realização de dobras. “A greve continuará a partir de sexta-feira (15) devido à falta de diálogo e negociação. A prefeitura não apresenta propostas para a educação nem para os outros setores do funcionalismo municipal. Contagem é governada pelo Partido dos Trabalhadores, que desrespeita os trabalhadores e não defende as categorias dos ataques da extrema direita local”, disse O político da extrema esquerda.