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Zema exonera servidor acusado de solicitar propina

Bruno Ornelas é acusado de pedir propina a um empresário do Distrito Federal

O governador Romeu Zema (Novo) tomou a decisão de exonerar o advogado e representante do governo de Minas Gerais em Brasília, Bruno Vieira Ornelas, nesta segunda-feira (11/3). A exoneração foi formalizada por meio de uma edição extraordinária do Diário Oficial do Estado, divulgada ainda no mesmo dia.

Em suas redes sociais, Zema enfatizou que o caso não possui nenhuma ligação com Minas Gerais. Ele afirmou: “Determinei a imediata exoneração de um servidor investigado por suposto desvio de conduta, mesmo que o ocorrido não tenha sido no Governo de Minas. Na minha Gestão a tolerância é zero para corrupção.”

As acusações de solicitação de propina vieram à tona por meio de trocas de mensagens obtidas pela imprensa. Em uma dessas mensagens, datada de 2022, Bruno aparece solicitando a quantia de 900 mil reais a um empresário não identificado. O pedido tinha como objetivo garantir uma nomeação para o cargo de gerência no Departamento Estadual de Trânsito de Goiás, indicado pelo empresário.

Na ocasião, o advogado ocupava o cargo de coordenador político nacional do Podemos, partido que controla o Detran no governo de Ronaldo Caiado, do União Brasil.

Nas mensagens, Bruno mencionou agir a pedido de Felipe Cortês, então colega de partido e candidato derrotado a deputado estadual em Goiás em 2022, ao solicitar pagamentos ao empresário: “O Detran lá é nosso, mas o jogo é dele [Cortês]”, afirmou.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Bruno afirmou que “desconhece qualquer negociação de cargo ou qualquer outra ação que tenha usado seu nome de forma indevida e criminosa” e que “não mantém nenhum vínculo com o Governo do Estado de Goiás, sendo, dessa forma, impossível qualquer ingerência sua sobre qualquer assunto ou processo de contratação”.

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