O Partido dos Trabalhadores (PT) iniciou uma campanha paga nas redes sociais com o objetivo de combater a disseminação de informações falsas sobre o sistema de pagamentos Pix, impulsionadas pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). O vídeo do parlamentar, que alcançou mais de 300 milhões de visualizações, criticava a proposta do governo de fiscalizar transações acima de R$ 5 mil, gerando grande repercussão nas redes sociais.
Enquanto Nikolas Ferreira afirmou não ter impulsionado seu conteúdo, o PT, por meio de uma publicação promovida pela presidente nacional da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), acusou o deputado de espalhar desinformação, chamando-o de “fake”. O post afirma que a oposição, incluindo Ferreira, teria usado as redes para enganar a população e criar um clima de medo, similar ao comportamento observado durante a pandemia e as eleições de 2022.
“Bolsonaristas, pai, filhos e agregados, como o Fake Nikolas, usam as redes sociais para mentir, enganar e explorar o medo das pessoas. Fizeram isso na pandemia, na campanha, disseram que as eleições foram fraudadas e planejaram um golpe de Estado. Agora eles inventaram e disseminaram as fake news sobre taxação e imposto do Pix, por isso serão investigados e terão de responder por seus crimes”, diz o conteúdo impulsionado pelo PT.
A estratégia do PT de reagir ao impacto digital da direita ficou ainda mais evidente após o sucesso viral do vídeo de Nikolas Ferreira, que foi um dos principais fatores para o governo Lula recuar na proposta de fiscalização do Pix. O vídeo e as críticas que se seguiram provocaram uma mobilização popular considerável, gerando pressão sobre a medida do governo.
Em resposta, o PT tem utilizado campanhas pagas nas redes sociais para combater a narrativa de seus opositores, como no caso da publicação com a participação de Gleisi Hoffmann, que alerta sobre as consequências jurídicas para quem espalhar desinformação sobre o sistema de pagamentos.
A polêmica em torno da fiscalização do Pix teve início quando a Receita Federal propôs a monitorização de transações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. A medida gerou resistência da oposição, que acusou o governo de querer aumentar o controle estatal sobre as finanças dos cidadãos. A pressão popular, amplificada pela mobilização nas redes sociais, fez com que o governo revisasse sua proposta, enquanto aliados como Gleisi Hoffmann acusaram os críticos de disseminar fake news e prometeram responsabilizar os envolvidos.
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