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Planalto apaga transmissão após pedido de voto de Lula a Boulos

Em resposta, o prefeito de São Paulo anunciou que irá entrar com uma representação na Justiça Eleitoral contra Guilherme Boulos

O Palácio do Planalto tomou a decisão de remover das redes sociais oficiais do governo federal uma transmissão do evento do Dia do Trabalhador, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazer um pedido de voto antecipado para Guilherme Boulos (PSOL) para a Prefeitura de São Paulo. Essa ação vai de encontro à legislação eleitoral, que restringe solicitações desse tipo antes do início oficial da campanha.

Durante seu pronunciamento perante as centrais sindicais, Lula convidou Boulos ao palco, enalteceu sua parceria e incentivou a audiência a apoiá-lo nas eleições municipais de outubro. O presidente ressaltou que o deputado enfrentará “três adversários” no pleito: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Apesar do apoio expresso de Lula a Boulos durante o evento, essa atitude levantou questionamentos legais, pois a legislação eleitoral proíbe explicitamente a propaganda política antecipada. Boulos, por sua vez, discursou antes de Lula, elogiando a atual gestão do governo federal e criticando seus oponentes políticos.

Além das manifestações políticas, houve também a distribuição de panfletos favoráveis a Boulos e contrários ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), possível adversário do PSOL na corrida pela Prefeitura em 2024.

Em resposta, o prefeito de São Paulo anunciou que irá entrar com uma representação na Justiça Eleitoral contra Guilherme Boulos, acusando-o de propaganda política antecipada e solicitando uma investigação sobre o eventual uso de recursos públicos durante o evento, conforme determina a legislação eleitoral.


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