A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) divulgou, nesta segunda-feira (11), os resultados do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, que avalia a presença de focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Segundo o levantamento, 0,6% dos imóveis da cidade apresentaram larvas do mosquito, o que classifica Belo Horizonte como área de baixo risco para transmissão dessas doenças, conforme critérios do Ministério da Saúde. Entretanto, as regionais Leste e Pampulha registraram índices de 0,9%, muito próximos do nível de risco médio.
O estudo, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, identificou que as regionais Centro-Sul e Noroeste tiveram os melhores resultados, com 0,4%, seguidas por Norte e Barreiro (0,5%), Oeste (0,6%), Nordeste (0,7%) e Venda Nova (0,8%). Em comparação com 2023, quando a média de focos era de 1,4%, Belo Horizonte teve uma melhora significativa, apesar da epidemia de arboviroses registrada no início do ano, que motivou o governo de Minas Gerais a decretar situação de emergência em saúde pública.
Os dados também revelam que a maior parte dos focos (86,1%) está em ambientes domiciliares, com destaque para pratinhos de plantas, que representam 42,5% dos criadouros. Recipientes de armazenamento de água, como bebedouros e caixas d’água, e materiais descartáveis, como latas e plásticos, também abrigam larvas.
Embora a vacina contra a dengue tenha sido incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação, disponível para crianças de 6 a 14 anos, o Ministério da Saúde enfatiza que a prevenção principal depende da eliminação de criadouros do Aedes aegypti, como vedar reservatórios e evitar acúmulo de água em recipientes.
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