Um homem homossexual e uma mulher transgênero, ambos cidadãos uruguaios, foram resgatados de condições análogas à escravidão em Planura, no Triângulo Mineiro. A operação de resgate aconteceu entre os dias 8 e 15 de abril, sob coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Polícia Federal (PF) e da Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (Unipac).
As vítimas foram aliciadas pelas redes sociais com promessas enganosas de emprego e moradia digna no Brasil. Segundo as autoridades, os empregadores utilizavam plataformas digitais para atrair especificamente pessoas LGBTQIAPN+ em situação de vulnerabilidade econômica e social. Após a chegada ao país, elas eram submetidas a jornadas exaustivas, em condições degradantes, sem salário, direitos trabalhistas ou liberdade.
O homem foi mantido como empregado doméstico por aproximadamente nove anos. Durante esse período, sofreu violências física, sexual e psicológica, além de ser coagido a tatuar no corpo as iniciais dos patrões como forma de “marcação”. Já a mulher trans relatou ter trabalhado de forma informal, sem contrato, e ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) enquanto ainda estava sob o controle dos empregadores, sem ter recebido o devido atendimento médico.
O caso veio à tona após uma denúncia anônima realizada via Disque 100 — serviço federal para relatos de violações de direitos humanos. A denúncia indicava a ocorrência de trabalho forçado, cárcere privado, exploração sexual e agressões. Durante a operação, três homens foram presos em flagrante por envolvimento nos crimes.
As vítimas resgatadas estão recebendo atendimento médico, psicológico e jurídico por meio de uma parceria entre a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Unipac. Elas também terão acesso a programas federais de inclusão no mercado de trabalho e assistência social.
Minas Gerais no topo da lista do trabalho escravo
Minas Gerais lidera a chamada “lista suja” do trabalho escravo no Brasil, concentrando cerca de 21% dos empregadores flagrados explorando trabalhadores em condições ilegais, segundo dados atualizados do Ministério do Trabalho. Em 2024, o estado foi palco de diversas operações de combate a essa prática criminosa.
Como denunciar
Denúncias de trabalho análogo à escravidão podem ser feitas de forma anônima, 24 horas por dia, pelo Disque 100 ou pelo Sistema Ipê, canal oficial do governo federal para recebimento de denúncias de violações de direitos humanos.
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