Um homem foi morto com um tiro no pescoço durante uma confraternização na cidade de Delta, no Triângulo Mineiro, na madrugada desta segunda-feira (28). A principal suspeita é a companheira da vítima, que foi presa em flagrante e alegou que o disparo ocorreu durante uma “brincadeira”. O caso levanta dúvidas, já que testemunhas apresentaram versões diferentes à Polícia Militar.
Segundo o boletim de ocorrência, o crime aconteceu na casa de um amigo do casal. O dono do imóvel dirigiu até uma viatura da PM, entregou um revólver e relatou que a mulher do amigo havia feito o disparo. No local do crime, os policiais encontraram a vítima já sem vida.
A mulher se apresentou espontaneamente e contou que, após ingerirem bebidas alcoólicas, o companheiro teria entregue a arma a ela, afirmando que estava descarregada e que ela poderia “brincar” com o revólver. Sem imaginar que havia munição, ela teria puxado o gatilho e acertado o pescoço do parceiro, que ainda conseguiu acusá-la do disparo antes de cair.
No entanto, o anfitrião deu outra versão: segundo ele, o casal já tinha um histórico de brigas e, durante mais uma discussão acalorada, o homem sacou a arma, foi desarmado pela mulher, que então atirou a queima-roupa.
A situação ficou ainda mais grave quando, durante buscas, a polícia encontrou na casa do casal nove papelotes de cocaína, dois tabletes de maconha, uma balança de precisão e materiais usados para embalar drogas — indicando possível envolvimento da vítima com o tráfico.
Além da prisão da mulher por homicídio, o dono da casa também foi detido por porte ilegal de arma de fogo e munição, já que três cartuchos foram encontrados em seu carro.
O caso agora será investigado pela Polícia Civil, que deve esclarecer se o disparo foi acidental ou intencional.
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