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Sequestrador de ônibus no Rio era foragido em MG após ser condenado por homicídio com “facão”

Em 2015, ocorreu um crime violento que chocou a cidade de Goianá, quando Paulo Sérgio de Lima foi implicado no assassinato de Adriano Eduardo Sarmento. Segundo relatos do boletim de ocorrência, a vítima foi encontrada brutalmente ferida dentro de sua própria residência naquela cidade mineira, tendo sido atacada com golpes de facão. Paulo Sérgio, após sua prisão, admitiu o crime, justificando que agiu em legítima defesa, alegando uma tentativa de violência por parte da vítima.

No entanto, a trajetória de Paulo Sérgio na justiça tomou rumos inesperados. Após ser detido, foi solto em 24 de agosto de 2017, em virtude de um habeas corpus concedido devido ao longo período de detenção sem julgamento, que excedeu os 730 dias. O julgamento ocorreu em 21 de dezembro do mesmo ano.

Contudo, em setembro do ano seguinte, Paulo Sérgio foi julgado à revelia pelo Tribunal do Júri, sendo considerado foragido desde então.

Sua saga criminal não parou por aí. Em 2019, no Rio de Janeiro, ele foi preso em flagrante por assaltar passageiros de um ônibus no túnel Rebouças. Após o crime, foi condenado a oito anos de prisão em regime fechado. Mais tarde, em 2020, obteve progressão para o regime semiaberto, e em 2022, foi transferido para prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica.

Entretanto, sua conduta não condizia com as regras estabelecidas para o regime domiciliar, resultando em seu retorno solicitado ao regime semiaberto pelo Ministério Público em agosto de 2022. Posteriormente, seu dispositivo de monitoramento foi desativado no final do mesmo ano, levantando questionamentos sobre as falhas no sistema de monitoramento.

Paulo Sérgio, em declarações à polícia, afirmou envolvimento com o tráfico de drogas na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Após um desentendimento na favela da Rocinha, ele se escondeu em hotéis da cidade antes de fugir para Juiz de Fora, onde tinha familiares. Testemunhas o identificaram como autor de roubos na Rocinha e em São Conrado, incluindo o roubo de uma joia e o assalto a passageiros de uma van.

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