Uma operação policial em Mariana, Minas Gerais, revelou um esquema de exploração sexual e tráfico de drogas após uma mulher, de 23 anos, ter abandonado um bebê próximo a um prostíbulo. A ação resultou na prisão de três pessoas por envolvimento em crime de rufianismo — prática de tirar proveito financeiro da prostituição de terceiros.
O caso teve início na quarta-feira (23), quando uma garota de programa, acompanhada de um advogado, entregou um bebê de cinco meses à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), relatando que a criança havia sido deixada nas proximidades de uma casa de prostituição na noite anterior. A criança foi encaminhada a um hospital para avaliação e, em seguida, levada sob a guarda do Conselho Tutelar.
De acordo com a PCMG, a mãe do bebê chegou à região em um carro de aplicativo para comprar drogas, na noite de terça-feira (22). Câmeras de segurança registraram uma briga entre a jovem e outras mulheres, durante a qual ela deixou o bebê com o motorista do aplicativo. A criança foi então acolhida por mulheres da região, que decidiram procurar a polícia na manhã seguinte.
Durante a investigação, a polícia obteve informações sobre o local do abandono, que funcionava como uma casa de prostituição. Ao entrarem no estabelecimento, os policiais encontraram um cliente, uma garota de programa e os três suspeitos posteriormente presos: a gerente do local, um vigia que oferecia segurança e realizava a venda de drogas, e um fornecedor de entorpecentes. Uma pedra de crack de aproximadamente 200 gramas foi encontrada com o vigia, junto a uma máquina de cartão para o pagamento de serviços e drogas.
Os três suspeitos foram presos em flagrante e levados ao sistema prisional, onde aguardam a disposição da Justiça. As autoridades seguem com as investigações em busca da mãe do bebê e de possíveis outros envolvidos no esquema de exploração sexual e tráfico de drogas.
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