A Polícia Civil de Minas Gerais enfrenta dificuldades para concluir a análise sobre a saúde mental de Welbert de Souza Fagundes, acusado de matar o sargento Roger Dias em Belo Horizonte. A defesa de Fagundes apresentou um pedido de avaliação de insanidade em maio, acompanhada de um relatório psiquiátrico particular que sugeria o diagnóstico de insanidade. No entanto, o Tribunal solicitou uma perícia oficial, que permanece inconclusiva.
Em uma decisão de soltura no caso de um processo de furto, o perito responsável afirmou que a complexidade do caso requer informações adicionais e que a entrevista inicial com o acusado não foi suficiente para formar uma convicção diagnóstica. Como resultado, a perícia solicitou depoimentos da irmã e da tia de Fagundes, programados para 11 de dezembro, além de acesso completo aos registros médicos do acusado no Centro de Referência em Saúde Mental (Cersam) Barreiro e no Instituto Raul Soares.
Enquanto a análise final não é concluída, a perícia recomendou que Fagundes receba acompanhamento psiquiátrico intensivo. Desde 8 de outubro, a Justiça determinou sua transferência ao Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz (HPJJV), em Barbacena, onde ele está internado desde 12 de outubro, recebendo tratamento e medicação para psicose e possíveis sintomas de esquizofrenia.
O advogado de Fagundes, Bruno Torres, espera que o parecer oficial sobre a insanidade do réu seja concluído até o final do ano, mesmo com a necessidade dos depoimentos familiares em dezembro.
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