A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) solicitou, na noite desta segunda-feira (11), a interdição da Arena MRV, em Belo Horizonte, e a realização de jogos do Atlético com portões fechados até o julgamento final da denúncia. A decisão vem após incidentes de violência registrados durante a partida entre Atlético e Flamengo, que marcou o título do clube carioca na Copa do Brasil.
Entre as confusões, foram relatados arremessos de bombas, invasão de campo, confronto entre torcedores e seguranças, e uso de laser, todos mencionados na súmula do árbitro Raphael Claus. As cenas foram gravadas e anexadas à denúncia, que poderá levar a punições como a perda de até 10 mandos de campo. A Procuradoria do STJD incluiu imagens e argumentou que as medidas de segurança do estádio foram insuficientes para evitar os tumultos.
Rubens Menin, investidor do Atlético, lamentou os acontecimentos e declarou nas redes sociais que o clube revisará os protocolos de segurança. Entre as ações anunciadas, estão a adoção de biometria facial e um controle mais rígido nos acessos à esplanada e às catracas. “É um momento de reflexão e de mudanças profundas para evitar que situações assim se repitam”, escreveu Menin.
Apesar de o clube ter reforçado em 75% o efetivo de segurança para o jogo e a Polícia Militar mobilizado seu maior contingente na Arena MRV, as precauções não foram suficientes para conter os incidentes. A denúncia do STJD inclui acusações com base nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que tratam da falta de infraestrutura para garantir a segurança nos estádios.
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