O julgamento de Bruno Borges de Souza Pereira, Gabriela Rodrigues Bispo e Ramon Gibson Costa, acusados de envolvimento no assassinato brutal de Larissa Estefany da Silva Rodrigues, de 17 anos, ocorre nesta quinta-feira (14), no Fórum de Contagem, a partir das 9h. O caso, ocorrido em 5 de novembro de 2022, chocou a região pela violência do crime, supostamente motivado por desavenças e envolvendo pessoas ligadas ao tráfico de drogas.
Moradora do bairro Jardim Teresópolis, em Betim, Larissa foi sequestrada em um baile funk e levada à força para a Várzea das Flores, em Contagem, onde sofreu agressões, tortura e acabou sendo morta a pedradas. Segundo a investigação da Polícia Civil de Minas Gerais, ela foi encontrada por acaso com os acusados no evento, e foi forçada a entrar no porta-malas de um carro, enquanto era espancada e torturada. Vídeos das agressões, que circularam nas redes sociais, revelaram a impiedade do ato e geraram indignação entre moradores e familiares.
A assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que, embora o julgamento seja público, fotos e vídeos não serão permitidos durante o procedimento. Entre os presentes estará a tia de Larissa, Camila Ferreira da Silva, que acompanha o julgamento em busca de justiça. “Esperamos que eles sejam condenados e não recorram da decisão. Independente do que ela era ou fazia, não merecia ter a morte que teve. Foi muito cruel. Queremos justiça. […] Espero que o caso dela sirva de exemplo para outros jovens. Quem se envolve com más amizades e com as drogas, infelizmente, esse é fim”, desabafou Camila.
A morte de Larissa trouxe à tona o impacto da violência e do tráfico de drogas nas comunidades. O crime serve de alerta para os perigos que envolvem a convivência com más influências e reflete o pedido de familiares e da sociedade para que a justiça seja feita e casos semelhantes não se repitam.
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