A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou, nesta segunda-feira (27), as primeiras mortes por dengue no estado em 2025. As vítimas são duas idosas, com idades entre 80 e 89 anos, residentes nos municípios de Iturama e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Segundo o órgão, ambas possuíam comorbidades que agravaram o quadro da doença.
Além dos dois óbitos confirmados, outros seis estão sob investigação. Até o momento, Minas Gerais contabiliza 12.485 casos prováveis de dengue, dos quais 3.810 já foram confirmados. Os casos prováveis englobam todas as notificações da doença, excluindo aqueles que foram descartados após análise.
Comparação com 2024
Embora os números de 2025 sejam preocupantes, eles ainda estão abaixo dos registrados no mesmo período de 2024, considerado o pior ano de epidemia de dengue no estado. Nas quatro primeiras semanas do ano passado, foram notificados 122 mil casos prováveis e 86 mortes confirmadas, com outros 18 óbitos em análise naquela época.
Outras arboviroses
Além da dengue, Minas Gerais registra 1.039 casos confirmados de chikungunya neste início de ano. No entanto, até o momento, não há mortes confirmadas ou em investigação relacionadas a essa doença. O estado também notificou um caso provável de zika.
Uberlândia lidera casos de dengue e chikungunya
Uberlândia, cidade localizada no Triângulo Mineiro, lidera o ranking estadual de casos confirmados de dengue e chikungunya. O município já registra 1.113 casos de dengue e 869 de chikungunya. Além disso, Uberlândia também está entre as cidades que tiveram óbito por dengue neste início de ano.
Reforço na prevenção
Diante do avanço dos casos, a SES-MG reforça a importância de medidas preventivas para conter a propagação da doença. Entre as principais ações recomendadas estão a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, além do uso de repelentes e telas de proteção em residências e estabelecimentos.
A população deve manter atenção redobrada à limpeza de calhas, vasos de plantas, pneus e outros recipientes que possam acumular água parada. A secretaria destaca que ações preventivas são fundamentais para evitar novos surtos e reduzir o número de casos graves da doença no estado.
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