O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou neste sábado (1º) que sempre teve o sonho de governar Minas Gerais, mas ressaltou que ainda não é o momento de tomar essa decisão. A declaração foi feita em sua última entrevista como presidente do Senado, antes da eleição da nova Mesa Diretora.
“Quem diz que está na política e não tem o sonho de governar o seu próprio estado, não está falando a verdade. Óbvio que isso é o desejo de qualquer político e, evidentemente, é um sonho que eu sempre tive de ser o governador do meu estado”, afirmou Pacheco.
No entanto, ele ponderou que sua prioridade no momento é encerrar o ciclo de quatro anos na Presidência do Senado. “Se isso se concretizará ou não, depende de muitas variáveis. Hoje, a reflexão é sobre a conclusão desse ciclo e, na sequência, faremos uma avaliação sobre o futuro”, disse.
Apoio de Lula e futuro político
Pacheco também comentou o apoio manifestado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação a uma possível candidatura ao governo mineiro. O petista já indicou que gostaria de contar com Pacheco como candidato para enfrentar Romeu Zema (Novo) ou seu sucessor em 2026.
“Fico muito honrado de um presidente da República, como o presidente Lula, que é um grande político, um ser humano extraordinário, poder ter este desejo, esta vontade, mais do que isso, externar a vocês da imprensa da forma como fez. Isso é motivo de muita alegria e de muita honra para mim”, declarou Pacheco.
Encerramento do mandato e sucessão no Senado
Rodrigo Pacheco encerra sua gestão após quatro anos no comando do Senado. Ele chegou ao cargo com o apoio de Davi Alcolumbre (União-AP) e, nos últimos anos, estreitou sua relação com Lula.
Durante sua entrevista de despedida, o senador agradeceu colegas, servidores e líderes políticos, além de destacar que sua gestão foi marcada pela defesa da democracia.
A eleição para a nova presidência do Senado ocorre neste sábado, com Alcolumbre como favorito, tendo apoio de Pacheco e da maioria das bancadas. Outros candidatos na disputa são Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).
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