A proposta de concessão do Lote Vetor Norte, que prevê a instalação de 13 pedágios em rodovias da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), enfrenta forte resistência de prefeitos locais e de parte da população. Das 13 prefeituras afetadas pela medida, ao menos seis já se posicionaram sobre o projeto, sendo que cinco manifestaram oposição à cobrança de tarifas.
Prefeitos de cidades como Lagoa Santa e Pedro Leopoldo encaminharam projetos de lei para proibir a instalação de pedágios nos perímetros urbanos. O prefeito de Lagoa Santa, Breno Salomão (Cidadania), afirmou que os gestores municipais não foram devidamente consultados sobre o projeto e expressou preocupação com os impactos financeiros sobre os moradores. Fernando da Farmácia (Republicanos), prefeito de Santana do Riacho, reforçou a crítica e destacou que sua cidade, uma das mais distantes da capital, será particularmente prejudicada pela cobrança.
A prefeita de São José da Lapa, Márcia Lopes (PP), também se posicionou contra o pedágio na MG-424, alegando que o projeto compromete a qualidade de vida da população. Já o prefeito de Jaboticatubas, Racly Andrade (Solidariedade), teme que as tarifas afetem o turismo e a mobilidade local. Por outro lado, o prefeito de Capim Branco, Elvis Presley (PSD), apoia a medida pela necessidade de melhorias nas estradas, mas defende uma revisão das tarifas propostas.
Usuários das rodovias também criticam a quantidade de pedágios e o custo adicional. O empresário Rodrigo Dias, que utiliza as vias semanalmente, afirmou que o pedágio pesará no orçamento, enquanto a advogada Gabriela Gomes, moradora de Lagoa Santa, classificou a medida como “um descaso”.
Enquanto isso, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) se prepara para discutir uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pode proibir a instalação de pedágios em rodovias que interligam municípios da RMBH. A proposta já conta com o apoio de 33 deputados e poderá alterar a Constituição Estadual se obtiver 46 votos favoráveis em dois turnos.
O governador Romeu Zema (Novo) criticou a PEC, defendendo que as concessões são fundamentais para atrair investimentos e melhorar a infraestrutura viária. “O mundo ideal seria sem pedágios, mas precisamos lidar com a realidade”, afirmou o governador.
Enquanto o debate avança na ALMG, prefeitos e usuários seguem pressionando o governo estadual por alternativas que não penalizem a população local.
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