A duplicação da BR-381, conhecida como “Rodovia da Morte”, é um projeto prometido pelo governo federal há 35 anos, mas ainda esbarra em dificuldades, especialmente no que diz respeito às desapropriações ao longo do trecho entre Belo Horizonte e Caeté. Atualmente, 1.750 moradores, incluindo Cristiane Cardoso de Souza, enfrentam a incerteza sobre a remoção de suas casas à beira da rodovia. Cristiane, vendedora ambulante e moradora do bairro Bom Destino, em Santa Luzia, conta que sua casa fica a apenas um metro da pista da BR-381. Ela e outras famílias aguardam as indenizações para a realocação, sem saber quando as negociações efetivas ocorrerão.
A duplicação da BR-381 abrange um trecho de 40 km entre Belo Horizonte e Caeté, onde a União ainda não conseguiu concluir os processos de desapropriação. Um total de 300 imóveis devem ser removidos para que as obras avancem, mas o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ainda não forneceu um cronograma claro sobre quando as negociações e indenizações começarão. Recentemente, em fevereiro, o governo federal anunciou o início das obras no trecho entre Caeté e Governador Valadares, mas a parte de Belo Horizonte a Caeté não foi incluída no leilão devido ao número de desapropriações.
Em Belo Horizonte, moradores da Vila da Luz, na região Nordeste, também aguardam uma definição sobre suas indenizações. A comunidade, formada há 20 anos, foi construída sobre uma área de domínio da rodovia. Os moradores enfrentam condições precárias, como passarelas improvisadas para atravessar a estrada e o uso de serviços clandestinos de água e eletricidade. A representante dos moradores, Viviane Gonçalves de Almeida, cobra mais agilidade nas negociações, destacando que a comunidade vive em risco, já que a travessia da rodovia, que é perigosa, é uma necessidade diária.
O custo total das obras e da remoção dos moradores está estimado em R$ 1,3 bilhão, mas até o momento não há sinais claros de que as negociações vão avançar, deixando as famílias em um limbo, com suas casas em risco e sem a promessa de melhorias concretas à vista.
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