O dono do paredão de som, em que uma jovem recebeu uma descarga elétrica fatal durante uma festa em Frutal, Minas Gerais, pode ser responsabilizado por homicídio culposo, segundo o delegado Fabrício de Oliveira Altemar. Em seu depoimento, o proprietário do equipamento afirmou que pediu às pessoas que descessem do aparelho. Isadora Freitas de Araujo, de 20 anos, acabou tocando em uma fiação eletrocutada no dia 2 de março.
O delegado explicou que as pessoas presentes no local do paredão de som estão sendo ouvidas, e solicitou informações à Prefeitura de Frutal sobre quem requisitou o alvará que autorizou o evento. A investigação também está aguardando os resultados da perícia para confirmar se a asfixia que causou a morte de Isadora foi resultado do choque elétrico.
As amigas da vítima relataram em depoimento que também receberam choques leves ao tentar retirar Isadora de cima das baterias e que usaram camisetas para isolar a descarga elétrica. Elas afirmaram que, ao contrário do que foi divulgado nas redes sociais, a vítima foi prontamente socorrida.
Isadora Freitas de Araujo faleceu na madrugada de 2 de março depois de receber a descarga elétrica em um carro de som durante uma festa no estacionamento do aeroporto de Frutal. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar as circunstâncias do incidente, e os laudos periciais têm prazo de até 30 dias para serem concluídos.