Nesta sexta-feira (1º), a Polícia Civil de São Paulo prendeu um integrante da torcida organizada Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, suspeito de envolvimento na emboscada contra torcedores do Cruzeiro na rodovia Fernão Dias, em 27 de outubro. A ação resultou na morte de José Victor Miranda, de 30 anos, membro da Máfia Azul, e em cerca de 17 feridos, sendo que dois torcedores seguem internados em estado grave.
O suspeito detido, cujo nome não foi divulgado, foi levado à Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) para prestar depoimento. O homem não está entre os seis já identificados pela polícia, incluindo Jorge Luís Sampaio e Felipe Matos dos Santos, presidente e vice da Mancha Alvi Verde, respectivamente. A prisão ocorreu após operações que mobilizaram agentes da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com mandados de busca e apreensão sendo cumpridos em vários locais, incluindo São Paulo, Taboão da Serra e São José dos Campos.
Além da prisão, a polícia apreendeu bandeiras, camisetas e uma barra de ferro. Estão em busca de outros veículos, aparelhos celulares e roupas usadas na emboscada. A investigação utilizou imagens das câmeras de segurança da Guarda Civil de Mairiporã e gravações feitas pelos próprios palmeirenses, cruzando-as com dados da Drade.
José Victor Miranda, integrante da Máfia Azul de Sete Lagoas (MG), foi internado em estado grave devido a queimaduras e não resistiu. As investigações indicam que a ação dos palmeirenses foi uma represália a um confronto de 2022, quando torcedores do Cruzeiro teriam atacado membros da Mancha Alvi Verde.
Após o incidente, a Mancha Alvi Verde foi proibida de entrar em estádios em São Paulo, decisão acatada pela Federação Paulista de Futebol (FPF) após recomendação do Ministério Público.
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