O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o bloqueio dos perfis da revista digital Timeline no X (anteriormente Twitter), Instagram (Meta) e YouTube (Google). A decisão, tomada pelo ministro Alexandre de Moraes no dia 27 de janeiro de 2025, foi mantida em sigilo, sem que fossem esclarecidos os motivos do bloqueio. A medida atingiu a presença digital da revista, que é crítica ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao próprio STF, e foi lançada em outubro de 2024 pelos jornalistas Luís Ernesto Lacombe, Allan dos Santos e Max Cardoso.
Em um comunicado enviado pelo X, a plataforma informou à Timeline que o bloqueio foi realizado em cumprimento a uma ordem judicial no âmbito de um processo em andamento no STF. O YouTube e o Instagram seguiram a mesma linha, alegando que a ação também era decorrente de uma ordem legal, mas sem fornecer mais detalhes sobre o processo ou os fundamentos da decisão.
A Timeline, em resposta à suspensão de suas contas, publicou um artigo alegando ser alvo de censura por parte do STF. No texto, a revista destaca que, além do bloqueio nas redes sociais, foi orientada a seus leitores o uso de VPN (Virtual Private Network) para contornar as restrições, em uma referência a práticas comuns em regimes autoritários que buscam limitar o acesso à informação.
A Timeline não recebeu explicações formais sobre a decisão, e os perfis nas plataformas permanecem inacessíveis. O bloqueio gerou reações em várias esferas, com críticos questionando a transparência da decisão e a possível violação da liberdade de expressão, uma garantia constitucional.
Esse episódio se insere em um contexto mais amplo de investigações sobre fake news e ataques a instituições, onde o STF tem atuado com decisões sigilosas e sem permitir ampla defesa. A medida, que já havia sido aplicada a outras personalidades e veículos críticos ao governo, levanta questões sobre os limites da atuação judicial e o impacto na liberdade de imprensa.
O Poder360 tentou obter uma explicação oficial do STF, mas a Corte se limitou a informar que o caso está em sigilo, o que agrava ainda mais as dúvidas sobre a legalidade e os critérios adotados para o bloqueio das contas. O episódio também reforça o debate sobre a censura e a aplicação de medidas drásticas sem justificativas claras no Brasil.
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