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Minas Gerais e União negociam período de transição para pagamento de dívida bilionária

Minas Gerais poderá ter um período de transição para o pagamento de sua dívida de R$ 165 bilhões com a União, caso o projeto de lei a ser apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seja aprovado.

O projeto servirá como base para a renegociação das dívidas dos estados e será discutido em uma reunião entre Pacheco e os governadores na próxima segunda-feira (1), em Brasília. A previsão é que a proposta comece a tramitar logo após a reunião.

Principais Pontos do Acordo

Transição para Pagamento:

  • Ano 1: Minas Gerais pagaria R$ 3,5 bilhões.
  • Ano 2: O pagamento aumentaria para R$ 5 bilhões.
  • Após esse período, o estado entraria gradualmente no regime de recuperação fiscal.

Redução da Taxa de Juros:

  • A taxa de juros atual (inflação + 4%) seria reduzida para apenas a inflação.
  • Os 4% adicionais seriam distribuídos da seguinte forma:
    • 1,5% de desconto no saldo da dívida para estados que cederem ativos à União.
    • 1,5% para investimentos em educação, infraestrutura ou segurança pública.
    • 1% para compor um fundo destinado a investimentos no estado.

Transferência de Ativos

Outro ponto central é a possibilidade de transferência de ativos do estado para a União. Inicialmente, o governo federal aceitaria esses ativos apenas para abater os juros da dívida, mas a pedido de Rodrigo Pacheco, também poderão ser usados para abater o valor total da dívida. Entre os principais ativos de Minas Gerais estão a Cemig, a Copasa, a Codemig, além de imóveis e créditos a receber, totalizando cerca de R$ 80 bilhões.

Discussões e Prazos

Rodrigo Pacheco reuniu-se com secretários do governo de Minas nesta quarta-feira (27) para ajustar os termos do acordo. Também foi discutida a possibilidade de prorrogar o prazo para que o estado volte a pagar a dívida, que atualmente é até 20 de julho.

Próximos Passos

Para que o acordo seja efetivado, o projeto precisa ser aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, posteriormente, aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Dada a proximidade do prazo, há a possibilidade de um novo adiamento enquanto o projeto tramita no Congresso.


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