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8 em cada 10 moradores de favelas apoiam ação policial com 121 mortos


Na esteira da intervenção policial realizada em 28 de outubro nos complexos da Complexo da Penha e da Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, uma pesquisa do instituto AtlasIntel revela forte respaldo entre as comunidades mais afetadas: 80,9% dos moradores de favelas em todo o país afirmam aprovar a ação, enquanto o apoio entre moradores de favelas somente no Rio chega a 87,6%.


A operação e o contexto

A megaoperação, batizada de Operação Contenção, mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar, cumprindo mandados em 26 comunidades no objetivo declarado de desarticular a facção Comando Vermelho (CV).
O saldo oficial informa 121 mortos, segundo comunicados do governo estadual — o que, por seus números e circunstâncias, configura a operação mais letal da história recente do estado do Rio de Janeiro.


O que a pesquisa mostra

  • Entre os moradores de favelas brasileiras, 80,9% aprovam a ação; apenas 19,1% se dizem contrários.
  • Na capital fluminense, o apoio sobe para 87,6%, com 12,1% de desaprovação.
  • No universo da população geral, o apoio à operação é de 55,2% no país como um todo, contra 42,3% de desaprovação. Na cidade do Rio, o índice de aprovação é de 62,2%.
  • Quanto ao nível da força empregada pelos policiais, 52,5% dos brasileiros consideram adequado, enquanto 45,8% veem como excessivo. No Rio, o percentual de quem considera adequado sobe para 62,3%, segundo a mesma pesquisa.
  • A pesquisa também avaliou a percepção sobre autoridades em segurança pública: em especial, o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área de segurança foi considerado “ruim ou péssimo” por 59% dos cariocas.

Repercussões políticas e desafios

A reação à megaoperação transcendeu o aspecto policial e assumiu contornos políticos, especialmente em um ano pré-eleitoral (2026). Governadores — entre eles Romeu Zema (Minas Gerais) — e secretarias estaduais anunciaram a formação de aliança focada em segurança (como o “Consórcio da Paz”).
Por outro lado, organizações de direitos humanos e especialistas alertam para os riscos de danos colaterais, violações de direitos e superposição da força policial em comunidades vulneráveis.


Interpretação dos dados

O expressivo apoio entre moradores de favelas sugere que, para essas populações, o desgaste com criminalidade e violência estrutural gera respaldo a intervenções consideradas radicais. Já o apoio mais moderado no público geral mostra um cenário de divisão: há aceitação da ofensiva, mas também apreensão quanto aos métodos e impactos éticos.
Adicionalmente, a baixa avaliação da segurança pública — especialmente no Rio — fortalece a narrativa de insatisfação com o status quo e busca por soluções mais contundentes.

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