O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu sinais de preocupação com a rejeição crescente em pesquisas de opinião e anunciou sua intenção de possivelmente vetar uma seção da Medida Provisória (MP) que ele mesmo havia assinado e encaminhado ao Congresso Nacional. A medida, que impõe impostos sobre compras internacionais de até US$50, era vista como prejudicial especialmente para pessoas de baixa renda, algo que Lula agora busca evitar.
Em uma tentativa de mitigar o descontentamento, Lula afirmou que, embora a tendência seja vetar a medida, está aberto a negociações. Ele enfatizou que não deseja prejudicar mulheres e jovens que fazem compras online de produtos como acessórios de cabelo e outros itens considerados como “bugigangas”.
A declaração de Lula contradiz a posição do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que apoia a medida, assim como a visão do presidente da Câmara, Arthur Lira, que minimiza o impasse, argumentando que as críticas não condizem com a realidade da matéria.
Diante da crescente insatisfação e da necessidade de manter o apoio popular, Lula parece estar disposto a reconsiderar políticas que possam impactar negativamente os segmentos mais vulneráveis da sociedade, buscando assim preservar sua base de apoio e reverter a tendência de queda em sua popularidade.
