No episódio deste domingo (02/11), o podcast “Teatro de Portas Abertas” vai tratar o bullying — não apenas o escolar, mas os vários cenários em que a agressão entre pares se manifesta: no trabalho, nas ruas, em casa — e as marcas profundas que deixa na vida das vítimas e de quem observa.
Os apresentadores Margot Sales e Leandro Quirino receberão a psicopedagoga clínica e institucional Daiane Ramos, com mais de oito anos de experiência em projetos sociais e educacionais, para uma reflexão técnica e afetiva. Também participará Bárbara Campos, mãe de um estudante autista, que dará voz à experiência familiar de enfrentamento e inclusão.
Daiane Ramos trará sua bagagem como coordenadora de projetos sociais em Belo Horizonte, educadora social no município de Leme do Prado-MG e fundadora de uma escola de reforço com ênfase no acompanhamento psicopedagógico. Já Bárbara Campos compartilhará o olhar de quem vivencia, no dia a dia, os desafios da inclusão e da aceitação no ambiente escolar e social.
“Se numa brincadeira só um lado rir, não é brincadeira — é agressão”, resume Daiane. A especialista destaca que o bullying é intencional, gera feridas emocionais e pode comprometer o futuro da vítima, bem além da infância.
✅ Por que o tema importa?
Estudos nacionais mostram impactos duradouros do bullying. Segundo revisão da literatura, crianças oprimidas por bullying podem desenvolver ansiedade, depressão, baixa autoestima e até transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) na vida adulta.
Dados do Brasil indicam que a prática é problema de saúde pública, com efeitos sobre aprendizagem, rendimento escolar e inclusão.
🎙️ O que esperar no episódio
- Definição ampliada de bullying: verbal, físico, emocional, psicológico.
- Histórias reais: de uma bailarina que sofreu por não “encaixar” no padrão e de uma mãe de um menino autista que enfrentou preconceito desde a escola.
- Abordagem técnica: Daiane explica como o cérebro reage ao bullying, por que vítimas demoram a reagir e como isso se cristaliza em traumas.
- Inclusão em foco: como famílias, escolas e comunidade podem agir para prevenir, acolher e transformar a ferida em aprendizado.
- Reflexão sobre o papel da escola: como o ambiente escolar pode ser palco de sofrimento — ou de superação — dependendo de como adultos e educadores se posicionam.
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