O corpo de Eliete Cândido da Silva, de 37 anos, foi encontrado em uma área de mata na zona rural de Morada de Minas, na região Central de Minas Gerais. Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi asfixia mecânica por enforcamento.
Um homem que procurava gado na região encontrou o corpo de Eliete na quarta-feira (26). A informação foi confirmada à Itatiaia nesta quinta-feira (27) por Elizete Cândido, irmã gêmea da vítima.
Elizete relatou que Eliete foi encontrada em uma área isolada, distante da região onde familiares, amigos, bombeiros e policiais concentravam as buscas. Devido ao difícil acesso ao local, a polícia levou cerca de nove horas para remover o corpo.
“O corpo estava bem longe de onde estávamos procurando. Não acreditamos que ela conseguiu chegar lá sozinha. Ela foi encontrada sem roupa, com um grande corte próximo à virilha, uma perna virada e quebrada, e estava muito inchada. A pessoa que encontrou disse que parecia estar lá há mais de sete dias”, contou Elizete. “Se ela estivesse perdida na mata, pelo menos estaria vestida.”
O desaparecimento de Eliete já estava sendo investigado pela Polícia Civil. A família suspeita que o marido dela esteja envolvido, pois Eliete desapareceu após ser agredida por ele. A irmã afirmou que o casal brigava frequentemente.
De acordo com apurações da Itatiaia, quatro boletins de ocorrência foram registrados recentemente. Em um deles, datado de agosto de 2023, o marido declarou à polícia que deixaria a casa, o que não aconteceu. A Polícia Civil informou que ele prestou depoimento na semana passada.
Nesta quinta-feira (27), a Polícia Civil confirmou que o corpo foi encontrado em uma área de mata no Povoado do Indaiá de Cima, na zona rural de Morada Nova de Minas. “A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que, assim que acionada, deslocou uma equipe composta por perito criminal, delegado e investigador ao local para realizar os primeiros levantamentos. O corpo da vítima foi encaminhado ao Posto Médico-Legal em Bom Despacho para exames necroscópicos. A PCMG apura as circunstâncias e a causa da morte”, declarou a instituição.
