Durante uma conferência de imprensa a bordo do avião que o trouxe de volta a Roma, o Papa Francisco fez declarações contundentes sobre o aborto, chamando-o de “assassinato” e afirmando que os médicos que realizam esse procedimento são “sicários”, ou “assassinos pagos”. O líder da Igreja Católica destacou a importância da vida, afirmando que as mulheres têm direito à vida, assim como seus filhos.
“As mulheres têm direito à vida, à sua vida e à vida dos seus filhos. No entanto, aborto é assassinato, se mata um ser humano e os médicos que fazem isso são, me permitam a palavra, sicários. E não se pode discutir sobre isso”, enfatizou o Papa.
Apesar de sua firme oposição ao aborto, Francisco adotou uma abordagem mais receptiva em relação aos métodos contraceptivos, diferenciando claramente entre os dois temas. “Outra coisa são os métodos contraceptivos. Eles são outra coisa. Não se confunda”, concluiu.
O pontífice fez essas declarações após sua recente viagem apostólica que abrangeu Luxemburgo e Bélgica, reafirmando sua posição sobre questões éticas e morais que têm sido objeto de intenso debate na sociedade contemporânea.