A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfrenta críticas por sua gestão, agora agravadas pela terceirização da responsabilidade pela distribuição de medicamentos para portadores de hanseníase.
Este episódio se soma a outros fracassos, como a incineração de remédios para os ianomâmis e a gestão negligente durante a epidemia de dengue em 2023.
A ministra atribuiu a culpa à sua subordinada na área de Vigilância das Doenças em Eliminação e a substituiu. Até 25 de março, a epidemia de dengue já registrava quase 2,3 milhões de casos e 758 mortes, enquanto a resposta do Ministério da Saúde permanecia ineficaz.
A situação é tão grave que 382 municípios, em 11 estados, decretaram estado de emergência devido à epidemia de dengue, representando 7% do país. O número de mortes pode ultrapassar 2 mil, considerando os casos ainda em investigação pelas autoridades sanitárias.
Esses eventos lançam dúvidas sobre a capacidade de liderança da ministra da Saúde em enfrentar crises de saúde pública.