Nesta terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) está executando nove mandados de busca e apreensão como parte de uma investigação sobre suspeitas de fraude em alvarás da Justiça do Trabalho no Rio de Janeiro. Segundo a PF, o grupo criminoso envolvido nesse esquema fraudava alvarás judiciais usando certificados digitais falsos em nome de magistrados.
A organização criminosa conseguiu sacar ilegalmente R$ 4 milhões, causando um prejuízo considerável aos cofres públicos. O montante total dos alvarás falsificados que seriam utilizados para saques indevidos chega a impressionantes R$ 62 milhões.
Essa operação marca a terceira fase da Operação Juízo Paralelo, que tem como alvo doleiros que auxiliavam na lavagem de dinheiro para essa organização criminosa. As fases anteriores foram realizadas no final de 2022 e em dezembro de 2023.
As buscas, autorizadas pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, têm como objetivo apreender dinheiro, veículos e bens de alto valor para ressarcir os cofres públicos. Os endereços alvos das buscas estão localizados nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Há indícios de que a quadrilha também operava nos estados de Sergipe, Paraná e Santa Catarina. Os investigados serão responsabilizados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público.