Moradores do bairro Sion, um dos mais tradicionais da região Centro-Sul de Belo Horizonte, relatam uma onda de violência, incluindo assaltos à mão armada, furtos em estabelecimentos comerciais e invasões a prédios. Os relatos dos residentes são respaldados por dados de ocorrências, que apontam mais de 170 registros de furtos e roubos entre janeiro e a primeira quinzena de março deste ano, com uma média de mais de dois casos por dia.
Os moradores expressam preocupação com a situação, destacando que a violência no bairro parece ter se intensificado desde o início da pandemia de Covid-19.
Além disso, casos de estudantes sendo alvo de criminosos são relatados, preocupando os pais. Uma mãe contou que seu filho foi assaltado duas vezes no ano passado, causando trauma e ansiedade no adolescente.
Registros policiais revelam uma série de crimes na região, incluindo assaltos com uso de motocicletas e ameaças com facas em supermercados. Apesar dos relatos alarmantes, as autoridades policiais afirmam que têm realizado operações diárias para combater a criminalidade, resultando em uma redução de 10% nos furtos e cerca de 40% nos roubos nos meses de fevereiro e março.
No entanto, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas (Sejusp) informou que não realiza recortes específicos de dados de roubo e furto por bairros ou ruas.