25.8 C
Belo Horizonte
InícioAgroApós polêmica, governo confirma alta de 3,3% na safra de arroz em...

Após polêmica, governo confirma alta de 3,3% na safra de arroz em 2024

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que a produção de arroz no Rio Grande do Sul para a safra 2023/2024 será de 7,16 milhões de toneladas. Este volume representa um aumento de 3,3% em relação à safra anterior, que foi de 6,93 milhões de toneladas. A produção no Estado corresponde a 68% da safra nacional total, que soma 10,58 milhões de toneladas, um aumento de 5,5% comparado ao ano anterior.

O levantamento, concluído em 11 de julho, revelou que 194,9 mil hectares de arroz foram afetados por cheias, o que representa 4,7% da área cultivada no RS. Desses, 42,1 mil hectares ainda não tinham sido colhidos no momento das inundações.

Esses números são semelhantes às previsões do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), que já havia indicado uma safra próxima a 7,15 milhões de toneladas, mesmo com as perdas causadas pelas enchentes em maio. O Irga também havia garantido que a produção seria suficiente para abastecer o mercado brasileiro sem a necessidade de importação.

No entanto, o governo havia decidido anteriormente importar arroz devido a preocupações com o abastecimento nacional. Recentemente, o governo reviu essa decisão após a divulgação dos números consolidados, que foram discutidos em uma reunião de monitoramento de mercado entre produtores e o governo.

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e o Irga destacaram que a produção é adequada para o abastecimento interno, e não há necessidade de importação. O impacto das enchentes foi significativo, afetando a infraestrutura e a logística, o que também contribuiu para a redução das exportações em 31,7% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o ano anterior.

Durante a crise das enchentes, o setor arrozeiro enfrentou desafios graves, mas a recuperação da safra mostrou-se positiva. A produção contínua do arroz gaúcho é vital para o mercado brasileiro, e o governo acabou por manter o foco na produção nacional, ao invés de aumentar as importações.

A diretora técnica do Irga, Flávia Tomita, elogiou a evolução do setor arrozeiro em termos de produtividade e tecnologia, enfatizando a importância dos produtores para o desenvolvimento contínuo da cultura no Estado.


RELACIONADOS
Feito com muito 💜 por go7.com.br